Tuesday, July 9, 2013

#580

(image by lazystarling20)

Pela terceira noite consecutiva, ele vem até a janela e respira tão perto que embaça a vidraça. O rosto, repentinamente borrado, quase não se reconhece. Não fica parado ali por muito tempo. O gato no telhado, a lua cheia, o trem das duas nunca o encontram. Se ele lê ou fica acordado na cama, ficamos de fora, esperamos com as estrelas.

Nunca há uma porta que se abre.



For the third night in a row he comes to the window and breathes so close that the pane steams up. His face, a sudden blur against the street lights, I can barely recognize it. He doesn't stand there for long, the cat on the roof, the full moon, the 2 a.m. train, they never meet him.  Whether he reads or lies awake in bed, We sit outside, waiting on the stars. 

There is never a door that opens.  

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